quarta-feira, 15 de abril de 2015

A morte






O que seria a morte? 

Para muitos uma oportunidade de recomeçar, ou então a passagem para um outro plano dimensional encantador ou então horripilante, também a ausência da matéria com sua permanência de forma espiritual no plano aonde já se estava, ou será que estamos encerrando um ciclo que iniciamos um dia? 

A morte não precisa ser vista como algo a se temer, o medo faz parte do instinto humano, isso é importante para a sobrevivência, mas encarar o contexto filosófico por traz da morte não precisa ser amedrontador, a morte nos permite encerrar um ciclo, uma história construída, o que há de belo na eternidade? Conseguimos conceber o que é eternidade? Devemos ficar felizes por ter a oportunidade de morrer, pois se temos essa oportunidade é porque um dia tivemos a oportunidade de nascer, vou explicar melhor essa visão com base no texto de Richard Dawkins que retrata a vida e a morte: 

"Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz o dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso DNA excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos...
Nós, uns poucos privilegiados que ganharam na loteria do nascimento, contrariando todas as probabilidades, como nos atrevemos a choramingar por causa do retorno inevitável àquele estado anterior, do qual a enorme maioria jamais nem saiu?"


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